Zumbido Não é Doença, é Sintoma!

Este mês, no dia 13 de novembro, teremos o Dia de Conscientização ao Zumbido, portanto resolvemos nos aprofundar um pouco mais esse assunto!

  • O zumbido é a percepção de um som sem uma fonte externa. Ele pode ser definido como uma ilusão auditiva, ou seja, uma sensação sonora não relacionada com uma fonte externa de estimulação. Ele pode ser percebido de várias formas: como um apito, chiado, cigarra, zumbido de abelha, cachoeira, panela de pressão ou, mais raramente, o barulho do coração batendo no ouvido ou alguns cliques e estalos.
  • Alguns ouvem o zumbido somente no silêncio ou quando prestam atenção em seus ouvidos; outros o ouvem o dia todo.

O que muitos não sabem, é que o zumbido não é uma doença em si, mas um sintoma, que pode indicar diferentes condições de saúde. Ele pode ter uma ou várias causas. Pode aparecer em qualquer idade, inclusive nas crianças, mas é mais frequente na terceira idade. Ocorre em cerca de 25 a 28 milhões de indivíduos no Brasil. 

 

CAUSAS
O zumbido no ouvido pode ter diversas causas, como excesso de cera, infecções e lesões do ouvido. No entanto, muitos outros fatores que aparentemente não têm nada a ver com o sistema auditivo podem dar origem a esse sintoma.

Entre eles: 

  • Problemas de circulação: Algumas condições, como hipertensão e problemas vasculares, podem afetar o fluxo de sangue nos ouvidos, resultando no surgimento do zumbido.
  • Estresse e ansiedade: O estado emocional de uma pessoa também pode influenciar diretamente no surgimento ou intensificação do zumbido. Em períodos de grande estresse, o sistema auditivo pode reagir de maneira sensível.
  • Medicamentos ototóxicos: Alguns medicamentos, como antibióticos, diuréticos, quimioterápicos, anti-inflamatórios como ácido acetilsalicílico ou ibuprofeno, podem causar ou piorar o zumbido como efeito colateral; especialmente quando usados em grandes doses ou por longos períodos.
  • Doenças crônicas: Doenças como hipertensão, diabetes, hipertireoidismo, esclerose múltipla ou tumores podem causar zumbido. 
  • Distúrbios mentais: Depressão, ansiedade, estresse e insônia podem causar zumbido. 
  • Bruxismo: O ato de apertar ou ranger os dentes pode causar zumbido. 
  • Infecções: Infecções comuns, como gripes e resfriados, podem causar zumbido. 
  • Perda auditiva: A presbiacusia, ou perda de audição relacionada à idade, é a causa principal do zumbido em cerca de 90% dos casos. 
  • Exposição a ruídos altos: O trauma acústico, provocado por exposição prolongada a sons de alta intensidade, pode causar zumbido. 
  • Acúmulo de cera: O excesso de cerume no ouvido pode causar zumbido. 
  • Alterações na estrutura do ouvido: Alterações na estrutura do ouvido, como crescimento anormal dos ossos ou disfunções da tuba auditiva, podem causar zumbido. 

 

DIAGNÓSTICO

A impressão de que o zumbido atinge mais os idosos tem uma explicação: cerca de 90% dos casos têm como causa principal a perda auditiva. Como esse problema atinge mais a terceira idade, há mais ocorrências de zumbido nessa faixa etária. Entretanto, pode aparecer em qualquer idade, em pessoas com audição normal ou não.  

A forte ligação entre zumbido e perda auditiva facilita bastante o tratamento. Nesses casos, para a maioria dos pacientes, o uso de aparelho amplificador é suficiente para acabar com os dois problemas.

Quando o problema não decorre de perda auditiva, tenta-se identificar a causa. Essa é uma das partes mais difíceis do tratamento, já que, tirando o zumbido, o problema original pode ser totalmente assintomático. Pode se tornar inviável investigar todo o organismo em busca da causa do zumbido, a orientação é identificar os “gatilhos”, elementos que disparam ou pioram o desconforto. Álcool, sal, doces, chocolate, cafeína e nicotina são gatilhos comuns, mas nem sempre existe um elemento disparador. Caso nenhum gatilho seja localizado, alguns medicamentos podem funcionar. Sua prescrição e acompanhamento no uso devem ser feitos por um médico.

 

Impacto do zumbido na qualidade de vida

Viver com zumbido constante pode ser extremamente incômodo. Para muitas pessoas, ele interfere no sono, na concentração e nas atividades cotidianas. O som incessante pode levar a dificuldades emocionais, como irritação, ansiedade, e até depressão, principalmente quando o zumbido persiste por um longo período e não é tratado de forma adequada.

Embora não exista uma cura única para o zumbido, existem diversas opções de tratamento que podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. A terapia sonora, o uso de aparelhos auditivos e técnicas de relaxamento são algumas das abordagens que ajudam a minimizar o impacto do zumbido.

 

TRATAMENTO

Se você sente zumbido frequentemente, é importante buscar a ajuda de um profissional da saúde auditiva, como um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista. Esses especialistas podem identificar a causa e recomendar o tratamento adequado, que pode variar desde mudanças no estilo de vida até o uso de tecnologias auditivas.

Além disso, adotar hábitos saudáveis, como proteger seus ouvidos de sons altos, gerenciar o estresse e manter um estilo de vida equilibrado, pode ajudar a prevenir o aparecimento ou agravamento do zumbido.

 

CONCLUSÃO
O zumbido é um sintoma que merece atenção, pois pode ser o primeiro sinal de um problema maior na saúde auditiva ou em outras áreas do corpo. Quanto mais cedo você buscar ajuda, maiores serão as chances de encontrar um tratamento eficaz e melhorar sua qualidade de vida.

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Se você sofre com zumbido ou conhece alguém que passa por isso, lembre-se: não é necessário conviver com o desconforto. A fonoaudiologia e outras áreas da saúde têm recursos valiosos para ajudar a aliviar esse sintoma e devolver o bem-estar auditivo.

Aqui na FonoHUB nós temos os profissionais da fonoaudiologia especializados nesse assunto. 

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