Fonoaudiologia e desenvolvimento infantil: a importância do tratamento precoce

Tratamento infantil

Você sabia que desde os primeiros dias de vida, intervenções fonoaudiológicas podem ser extremamente positivas na identificação de anomalias e patologias? De acordo com a LEI 13.002, de 20 de junho de 2014, os hospitais brasileiros são obrigados a realizar o Teste da Linguinha em recém-nascidos. O exame identifica se há alterações ou limitações no movimento da língua, o que pode influenciar diretamente na amamentação.

Alguns hospitais já realizam no mesmo momento o Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal, para identificar se há alguma perda ou alteração auditiva para que os responsáveis possam providenciar os devidos tratamentos para o bebê. O teste pode ser feito em até 28 dias após o nascimento e na maioria dos casos é possível reverter ou melhorar a condição do paciente significativamente.

Além disso, a Fonoaudiologia auxilia o desenvolvimento infantil em diferentes frentes, como: deficiências auditivas, alterações na fala, mastigação, deglutição, respiração, atrasos de linguagem, leitura, escrita e aprendizagem. Cabe aos responsáveis procurar ajuda profissional sempre que identificarem qualquer alteração. Quanto antes iniciar o acompanhamento fonoaudiológico, melhor será o desenvolvimento do indivíduo.

Crianças com TEA (Transtornos do Espectro Autista), distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por manifestações comportamentais atípicas, por exemplo, necessitam de um fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional para que possam diminuir os impactos desta condição de desenvolvimento. Os sintomas costumam afetar o cérebro e a maneira como ele se desenvolve – capta e emite interações. É comprovado que crianças que realizam o tratamento precoce têm maior qualidade de vida, podendo brincar com outras crianças, lidar com sentimentos com maior facilidade, aprendendo e desenvolvendo diversas habilidades.

As técnicas da fonoterapia para crianças são variadas e avaliadas por cada profissional de acordo com as necessidades, mas podem incluir: o uso de imagens e desenhos para auxiliar na comunicação e habilidades de fala, brinquedos e jogos, massagens ou exercícios para os lábios e músculos faciais, músicas, sons e exercícios de memorização.

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