A disfagia é uma condição que afeta a capacidade de engolir alimentos sólidos e líquidos. Enquanto engolir pode parecer uma ação simples e automática para a maioria de nós, para aqueles que sofrem de disfagia, pode ser um desafio diário e até mesmo perigoso.
E para entender mais sobre o assunto, preparamos este conteúdo especial. Acompanhe!
O que é disfagia?
A disfagia é a dificuldade para engolir alimentos, líquidos ou saliva. Essa dificuldade pode ser leve ou grave, e pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em idosos e pessoas com doenças neurológicas.
Ela pode ser de dois tipos:
- Disfagia orofaríngea: o problema afeta o caminho da boca até o esôfago, fazendo com que o indivíduo se sinta sufocado e tussa ao tentar engolir, como se o alimento fosse subir pelo nariz ou descer pela traqueia.
- Disfagia esofágica: o problema se estende do esôfago até o estômago. Causa a impressão de que o alimento está parado na garganta ou no peito quando a deglutição se inicia.
Quais são os sintomas da disfagia?
Os sintomas da disfagia podem variar dependendo da causa e da gravidade da condição.
As pessoas que sofrem de disfagia podem apresentar os seguintes sintomas:
- Dificuldade para engolir.
- Engasgos e tosse com frequência.
- Regurgitação nasal.
- Fala anasalada.
- Mau hálito.
Nas situações mais graves, pode haver riscos de desnutrição, desidratação e, até mesmo, aspiração de alimentos, secreções e da própria saliva para os pulmões.
Já em relação às crianças, os sintomas são:
- Dificuldade no processo de amamentação.
- Dificuldade para mastigar e engolir.
- Perda de peso.
- Sensação de que o alimento fica parado na garganta.
- Engasgos frequentes.
- Vômitos.
- Necessidade de tomar líquidos para engolir os alimentos.
Quais as causas da disfagia?
Existem várias causas possíveis para a disfagia, que podem incluir:
- Problemas na boca e na garganta: doenças como aftas, tumores, candidíase, paralisia da língua ou faringe, etc.
- Problemas no esôfago: doenças como estenose esofágica, divertículo de Zenker, câncer de esôfago, refluxo gastroesofágico, etc.
- Doenças neurológicas: doenças como AVC, Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, etc.
- Doenças musculares: doenças como miastenia grave, distrofia muscular, etc.
- Efeitos colaterais de medicamentos: alguns medicamentos podem causar disfagia como efeito colateral.
- Envelhecimento natural: com a idade pode haver a redução da força muscular e da sensibilidade.
Como é realizado o diagnóstico da disfagia?
O diagnóstico da disfagia é feito por um médico, geralmente um gastroenterologista ou otorrinolaringologista.
Geralmente são solicitados os seguintes exames:
- Videolaringoscopia: permite visualizar a laringe e a faringe durante a deglutição.
- Esofagografia: permite visualizar o esôfago durante a deglutição.
- Manometria esofágica: mede a pressão no esôfago durante a deglutição.
- Endoscopia digestiva alta: permite visualizar o esôfago, estômago e duodeno.
Como é feito o tratamento da disfagia?
O tratamento da disfagia depende da causa e pode incluir:
Modificação da dieta
Em alguns casos, fazer modificações na dieta pode ajudar a facilitar a deglutição.
Isso pode incluir a escolha de alimentos mais macios, purês ou líquidos espessados para facilitar o processo de deglutição.
Terapia fonoaudiológica
A terapia fonoaudiológica é frequentemente recomendada para fortalecer os músculos utilizados na deglutição e melhorar a coordenação entre esses músculos.
Um fonoaudiólogo especializado em disfagia pode trabalhar com o paciente para desenvolver exercícios e técnicas de deglutição adaptadas às suas necessidades específicas.
Medicamentos
Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tratar condições subjacentes que contribuem para a disfagia, como refluxo ácido ou espasmos esofágicos.
Cirurgia
Em casos graves de disfagia causada por obstrução ou estenose, a cirurgia pode ser necessária para corrigir o problema estrutural.
7 dicas úteis para pessoas com disfagia
- Coma alimentos pastosos ou líquidos e evite alimentos secos, duros ou fibrosos.
- Mastigue bem os alimentos.
- Engula devagar e com cuidado.
- Mantenha a cabeça ereta durante a deglutição.
- Evite deitar-se logo após as refeições.
- Faça exercícios para fortalecer os músculos da boca e da garganta.
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